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Machine Learning começa a dar forma a um tipo de automação de decisões que nunca imaginamos

De acordo com uma pesquisa recente, 68% dos CIOs da área de serviços financeiros avaliam que suas empresas estão passando da automação de decisões simples para a automação de decisões cada vez mais complexas devido ao uso acentuado de machine learning. O facilitador desta mudança é, principalmente, a capacidade que as soluções dotadas desta tecnologia possuem de analisar e melhorar o próprio desempenho sem a intervenção humana direta.
Chama a atenção ainda na pesquisa feita pela empresa ServiceNow que ouviu mais de 500 executivos de 11 países, a informação de que 52% dos entrevistados, considerando executivos não só de finanças, mas de todos os segmentos abordados, afirmaram já estarem ampliando as tarefas automatizadas para ações consideradas bem mais complicadas e com grau de importância bem maiores do que um simples trabalho do dia-a-dia. Uma deixa sob a responsabilidade das máquinas a escolha entre várias alternativas em uma situação de alerta de segurança, por exemplo.
Imaginar que máquinas possam assumir este tipo de decisão é como se tudo o que conhecemos até agora em termos de automação tivesse sido apenas o embrião de uma criatura muito maior que já começa a dar sinais de que está prestes a nascer.
Uma reportagem do portal IT Fórum 365º afirma que segundo o IDC, o investimento em machine learning deve dobrar até 2020. Além disso, o cargo de especialista em aprendizagem por máquina está entre as profissões em maior ascensão na área de TI.
Todos os indicadores demonstram de forma inquestionável os benefícios do machine learning em todos os aspectos imaginados. As vantagens se somam e se multiplicam. Ha quase um consenso de que as decisões tomadas pelo machine learning serão mais precisas do que as feitas por humanos, assim como poucos discordam de que conseguiriam aumentar o ganho financeiro de suas companhias com a elevação da proporção de acertos conquistada graças à aprendizagem das máquinas.
O velho temor das gerações anteriores de que algum dia os robôs assumiriam as funções dos seres humanos em seus trabalhos parece estar se materializando de uma forma diferente. Ao invés de somente serem programados para apertar parafusos, varrer a casa ou fazer coisas do tipo, os sistemas eletrônicos estão se tornando a cada dia mais capazes de receber informações, fazer avaliações e, com base nelas, tomar decisões sozinhos em segmentos que há pouco tempo isso era impensável.
Qual é o limite? Isto é bom ou ruim? Depende do tipo de análise que se faz. Na verdade são respostas que só teremos com o passar do tempo. Mas o que se pode entender desde já é que os melhores proveitos de toda essa revolução serão extraídos por aqueles que conseguirem encontrar talentos qualificados para trabalhar lado a lado com as máquinas, além de redesenhar os processos das suas organizações.

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