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Tendências em TI que vão impulsionar os negócios em 2022

Tendências em TI que vão impulsionar os negócios em 2022

Apesar de mais um ano de pandemia, o mercado latino-americano de TI encerra 2021 com crescimento de 8,5%, segundo dados do IDC. O cenário pandêmico mostrou que as organizações que estavam no caminho para tornarem seus negócios digitais estão sobrevivendo muito melhor, mesmo sob pressão. Os gestores também perceberam que a inovação não é apenas interna; eles precisam estendê-la aos seus ecossistemas, incluindo parceiros de negócio.  

Para 2022, a expectativa é de que o mercado cresça 9,4%, com base em um aumento contínuo nos gastos com TI, ainda de acordo com a consultoria. O ano promete ser de alinhamento entre líderes executivos e conselhos de administração na busca por crescimento através de conexões digitais diretas com os clientes. 

Analistas de mercado do Gartner e IDC projetam quais serão as principais tendências estratégicas em tecnologia que devem ser exploradas por líderes do setor em 2022 e nos anos seguintes. Confira: 

Governança de dados 

Decorrente da necessidade de aproveitamento da quantidade de dados gerada, até 2023, 40% das 5.000 maiores empresas da América Latina terão uma arquitetura de governança de dados para viabilizar DataOps – termo que remete às operações com dados e que tem raízes na filosofia ágil; promover engenharia de dados com base em Machine Learning; reduzir os riscos de dados e impulsionar a inovação.  

Já até 2024, de acordo com a IDC, um terço dessas empresas formarão parcerias de compartilhamento de dados por meio de ambientes seguros para aumentar a interdependência e salvaguardar a privacidade de dados e ativos de dados valiosos. 

Os investimentos da América Latina em software de gerenciamento de dados, que inclui integração e inteligência de dados, administração e desenvolvimento de banco de dados, bem como sistemas de gerenciamento, crescerão a uma taxa composta de mais de 16% nos próximos cinco anos. 

Outra tendência a ser observada é o data fabric, ou malha de dados, que ocorre pela integração flexível entre plataformas e usuários de negócios, para simplificar a infraestrutura da organização. Segundo o Gartner, o valor real da malha é sua capacidade de tornar mais dinâmico o uso de dados, por meio de análises incorporadas que reduzem em até 70% os esforços de gerenciamento das informações e aceleram o tempo de valorização. 

Engenharia de Inteligência Artificial 

Engenharia de Inteligência Artificial é uma abordagem integrada para modelos operacionais de Inteligência Artificial (IA). O verdadeiro diferencial para as organizações será, segundo o Gartner, a capacidade de aumentar continuamente o valor através de rápidas mudanças de IA. Até 2025, 10% das empresas que estabelecerem as melhores práticas de engenharia de Inteligência Artificial devem gerar pelo menos três vezes mais valor pelos seus investimentos em IA do que 90% das empresas que não o fazem. 

Plataformas nativas de nuvem 

Por falar em nuvem, para fornecer recursos digitais em todos os lugares, as organizações devem considerar migrar para plataformas nativas da nuvem. Essas plataformas usam os principais recursos da computação em nuvem para fornecer soluções escaláveis e elásticas relacionadas à TI, como um serviço, impulsionando a mobilidade e proporcionando uma relação tempo/valor mais rápida e com redução de custos. Por essa razão, o Gartner prevê que as plataformas nativas de nuvem servirão de base para mais de 95% das novas iniciativas digitais até 2025, contra menos de 40% em 2021. 

Sistemas autônomos 

À medida que as empresas crescem, a programação tradicional ou a automação simples acabarão não permitindo a escalabilidade necessária no futuro. Ao contrário de sistemas automatizados, sistemas autônomos podem modificar dinamicamente seus próprios algoritmos sem uma atualização de software externa, permitindo que eles se adaptem rapidamente às novas condições no campo, assim como os humanos.  

Até 2025, as divergências regionais em privacidade de dados, segurança e regras de captura, uso e divulgação dos mesmos forçarão 90% das empresas latino-americanas a reestruturarem seus processos de governança de dados centralizados em uma base autônoma, segundo a IDC. 

ESG e a sustentabilidade digital 

Até 2025, 40% das 5.000 principais empresas da América Latina terão equipes de sustentabilidade digital, encarregadas de avaliar, certificar e coordenar o uso de dados de negócios e sustentabilidade de TI e plataformas analíticas oferecidas por provedores de TIC. 

A sustentabilidade digital, também conhecida por ESG (do inglês Enviromental, Social and Governance) se aplica em estratégias que unem a sustentabilidade e tecnologia, de forma que as ferramentas digitais forneçam os meios para uma empresa transformar, ou criar, negócios e cultura para atingir seus objetivos. 

Soluções integradas como serviço 

Segundo projeção da IDC, até 2024, 40% dos orçamentos de TI das 5.000 principais empresas da América Latina serão redistribuídos por conta da adoção de pacotes de soluções integradas como serviço nas áreas de segurança, plataformas em nuvem, espaço de trabalho virtual e conectividade. 

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Conteúdo assinado por Sergio Medeiros, Professional Services Especialist.

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