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Blockchain avança nas soluções de impacto social com destaque para inclusão financeira

Enquanto o mundo corporativo se desdobra a cada dia para desenvolver aplicações com base em blockchain voltadas ao lucro, a tecnologia também tem sido usada como base para a criação de iniciativas cujo objetivo direto é a resolução de problemas de impacto social. Um estudo feito pela Universidade de Stanford mostra os setores da saúde e da inclusão financeira como os maiores beneficiados deste movimento, que abrange ainda agricultura, governança e direitos de propriedade, entre outros.
Intitulado “Blockchain como Impacto Social: Muito Além do Hype”, o relatório tem 80 páginas. Segundo matéria publicada pelo portal Criptomoedas Fácil, o trabalho analisou mais de 190 empresas que têm em comum o fato de utilizarem o blockchain para promover alguma forma de mudança ou impacto social.
Em termos da relevância das soluções, a constatação dos coordenadores da pesquisa é de que 66% dos projetos baseados em blockchain oferecem soluções melhores do que as que existem atualmente nos mercados tradicionais. Outros 14% podem ser considerados apenas como uma solução adicional.
As expectativas para os próximos anos são as mais otimistas possíveis já que o levantamento aponta para um patamar de 55% dos projetos com previsão de que seus benefícios comecem a gerar um verdadeiro impacto a partir de 2019.
Com relação à inclusão financeira, o trabalho de impacto social parte de uma realidade na qual mais de dois bilhões de pessoas ao redor do mundo não tem contas em bancos.  Neste sentido, as oportunidades são muito grandes uma vez que alguns dos fatores que mais contribuem para este alto contingente de pessoas fora do sistema financeiro formal podem ser resolvidos com o blockchain.
Os pesquisadores citam, por exemplo, questões como a redução de tempo e custo para a liquidação de transações, fornecimento de identidade digital e direitos de propriedade. Com 25 iniciativas identificadas na pesquisa, a inclusão financeira também é uma das aplicações consideradas mais maduras de blockchain.
As empresas que estão à frente desses projetos informaram que 68% deles visam atingir mais de um milhão de pessoas. Outros 24% pretendem alcançar entre cem mil e um milhão de pessoas. Apenas 8% deles pretendem alcançar entre mil e cem mil pessoas.
Mesmo com todo otimismo, o relatório apontou que apesar de seus benefícios, o uso de blockchain na inclusão financeira ainda encontra algumas barreiras especialmente em seu desenvolvimento inicial. Para os autores do trabalho, ainda faltam estruturas de regulação formal, o que leva a atrasos na implementação uma vez que a complexidade da tecnologia torna tanto os reguladores como as próprias empresas hesitantes.
Tanto para obter lucro com aplicações voltadas ao mundo corporativo como para desenvolver projetos de impacto social, a 7COMm é referência em desenvolvimento de projetos em blockchain no país. Se sua organização quer causar impacto por meio desta tecnologia, nos procure e vamos impactar juntos.

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