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Design Thinking leva empresas a aumento de 32% na receita e retorno 56% superior aos acionistas

Embora alguns benefícios imediatos do design thinking, como engajamento, foco no cliente e colaboração interfuncional ainda sejam encarados de forma subjetiva, novos estudos começam a colocar na ponta do lápis o potencial de lucratividade financeira que é proporcionado às organizações que optam pelo foco neste tipo de ferramenta.
No final do ano passado, a McKinsey & Company divulgou o relatório “O valor do negócio do design”, estudo que acompanhou as práticas de design de 300 empresas de capital aberto em vários países e indústrias ao longo de um período de cinco anos. Entre as principais constatações se destacada o entendimento de que as principais empresas focadas em design tiveram um crescimento de receita de 32% acima de suas concorrentes e um crescimento de retorno aos acionistas 56% superior ao conseguido por seus pares da indústria.
Segundo reportagem publicada pelo portal Consulting.us, a pesquisa encontrou uma correlação entre as melhores práticas de design e o desempenho financeiro. Cada empresa recebeu uma única métrica para seu desempenho de design: a pontuação do McKinsey Design Index (MDI), que foi baseada em centenas de ações de design realizadas por eles.
Empresas de uma ampla variedade de indústrias mostraram consistentemente benefícios financeiros de um bom design: de bancos de varejo a dispositivos médicos e bens de consumo. Isso sugere que as empresas que melhoram sua capacidade de design podem melhorar seu desempenho financeiro, seja fazendo produtos físicos, aplicativos digitais, serviços, experiências ou uma combinação dessas coisas.
Para entender melhor as ações de design que geram valor comercial, a McKinsey coletou mais de 2 milhões de dados financeiros e registrou mais de 110.000 ações de design. Por meio de sua análise, a McKinsey descobriu as ações de design que mostraram a correlação mais forte com o desempenho financeiro aprimorado e agrupou essas ações em quatro conjuntos de ações de design.
‘Mais do que um sentimento’ incorpora análise de design na sala de reuniões e no C-Suite; “Mais que um produto” coloca a experiência do cliente em primeiro plano; ‘Mais do que um departamento’ garante que o design é responsabilidade de cada funcionário, não isolado para o departamento de design; e “Mais do que uma fase” enfatiza a iteração, o teste e o aprendizado orientados ao design. Para obter benefícios financeiros, é importante que as empresas sejam bem-sucedidas em todos os quatro conjuntos de ações.
Para o sócio da McKinsey & Company, de Londres, Ben Sheppard, os resultados desta pesquisa mostram que ações de design podem maximizar as chances de as organizações projetarem produtos e serviços que encantem os clientes, fazendo com que elas se destaquem da multidão e impulsionem o crescimento.
Segundo ele, embora o design já tenha sido considerado uma forma de tornar os produtos mais atraentes, agora é uma forma de pensar: um processo criativo impulsionado pelo desejo de entender melhor e atender às necessidades do consumidor.
A 7COMm se destacou ao longo de 2018 no desenvolvimento de vários projetos de Design Thinking que trouxeram resultados financeiros concretos e ganhos subjetivos a empresas dos mais diferentes setores. Clique aqui e fale com um de nossos especialistas para saber como sua organização também pode ganhar com essa metodologia.

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