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Design Thinking privilegia desejo humano e não a viabilidade técnica ou econômica

Sempre que uma nova tecnologia ou maneira diferente de fazer as coisas começa a ganhar a atenção do mundo corporativo é comum surgir a pergunta: ‘Será que se trata de uma nova solução em busca de um problema?’ Isto acontece por causa da sensação de que muitas coisas são criadas com foco nos negócios, deixando em segundo plano o que as pessoas precisam.

A fim de abordar este tema, o professor Ricardo Morais, da Católica Porto Business School escreveu um artigo para o Jornal Econômico, de Portugal. De acordo com a obra, o Design Thinking seria a forma de inverter está lógica de prioridades no desenvolvimento de inovação.

Com essa metodologia o foco deixa de ser uma nova tecnologia à procura de aplicações (Engenharia) ou uma nova aplicação à procura de clientes (Gestão). Acima de tudo, segundo ele o ponto de partida passa a ser uma pessoa (Antropologia) que improvisa num contexto informal (Design Thinking).

“Desta forma, uma pessoa já não é mais vista como uma categoria despida de empatia tal como ‘mercado’, ‘segmento’ ou ‘alvo’. Ela é tratada como um ser humano na verdadeira acepção da palavra!”, diz o texto.

Três lições sobre a arte de inovar

Só para exemplificar, ele afirma que toda a produção literária sobre Design Thinking até o momento leva a três lições fundamentais que são:

1) Uma nova mentalidade;

2) Uma nova forma de trabalhar em equipes:

3) Uma nova forma de inovar.

Para Morais, em termos de mentalidade, o Design Thinking sugere que fomos educados para evitar o erro, inclusive pelas correções dos professores. Nesse sentido, o problema é que sem tentativa e erro, dificilmente atualizaremos os nossos pressupostos relativamente à realidade. “Somos, pois, o principal entrave à realização dos nossos sonhos. Devemos, por isso, substituir noções enraizadas de ‘erro’ por conceitos mais atuais tais como ‘versão’ ou ‘protótipo’”, comenta.

Sob o mesmo ponto de vista, o professor argumenta que fomos educados para trabalhar em grupo, mas continuamos a ser avaliados individualmente. “Encaramos, por isso, as reuniões de equipe como jogos onde as vitórias de uns são as derrotas de outros. Devemos, por isso, contribuir para a equipe com ideias menos preocupadas com o nosso desempenho individual”, afirma.

Consumidor exigente pede inovação focada em pessoas

Finalmente, em termos de inovação, o Design Thinking sugere que a prevalência de especialistas em Engenharia e em Gestão inibem a conexão com o usuário. Essa característica tende a gerar projetos de inovação mais realistas do ponto de vista técnico e econômico do que humano.

“Devemos investigar o que é humanamente desejável antes da sua possibilidade técnica ou viabilidade econômica”, sentencia.

Como resultado direto da transformação digital o consumidor tem se tornado mais rigoroso quanto à relevância dos produtos e serviços que lhe são oferecidos. Isto deixa claro que quanto mais próximos estiverem de atender as expectativas das pessoas, as ofertas das empresas estarão mais próximas do sucesso.

Assim sendo, a 7COMm tem desenvolvido a conexão entre pessoas e soluções com uso de Design Thinking junto a empresas dos mais variados setores. Sua equipe de especialistas monitora todas as tendências que tem feito desta metodologia uma bússola para inovação nos novos tempos e está pronta para auxiliar. Clique aqui, entre em contato e vamos trabalhar juntos para entregar exatamente o que as pessoas querem.

 

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