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LGPD exigirá maior atenção na definição de estratégias de Business Intelligence

No dia 1 de janeiro o presidente Jair Bolsonaro publicou a Medida Provisória 870, confirmando a manutenção da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais vinculada à Presidência da República. Na ocasião ele também prorrogou para agosto de 2020 o prazo para que todas as empresas públicas e privadas se adaptem à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com isso, apesar de terem ganho um pouco mais de tempo, as corporações não podem deixar para última hora a definição de suas estratégias de Business Intelligence para os próximos anos.
Isto porque a nova legislação impacta diretamente desde a captura de dados pessoais básicos como nome, RG e CPF, até informações mais sensíveis como origem racial ou étnica, de saúde, religião e opinião política, entre outras.
Ao desrespeitar de alguma forma as determinações em relação ao tratamento destes dados, as empresas correrão o risco de pagar multas de até 2% de seu faturamento, limitada a R$ 50 milhões por infração. Além disso, os dados tratados irregularmente poderão ser bloqueados ou eliminados e a atividade de tratamento de dados pela empresa poderá ser suspensa ou mesmo proibida.
Como fazer Business Intelligence sem dados?
Mas antes de correr o risco de tratar de forma errada as informações, as empresas precisam pensar em uma forma de conseguir manter o acesso a essas informações já que este tipo de legislação dá ao consumidor o direito de pedir que as empresas as excluam de seus bancos de dados.
Diante deste cenário, uma das primeiras preocupações deve ser voltada à tarefa de não dar aos clientes um motivo para solicitar essa exclusão. Os especialistas em B.I alertam para o fato de que toda interação de marca se tornará uma oportunidade para os consumidores questionarem se realmente eles desejam que uma determinada empresa tenha suas informações pessoais.
Assim, se ainda não pensavam desta forma, é fundamental que as empresas repensem suas ações no sentido de que elas sejam cada vez mais relevantes, oportunas, contextuais e consistentes. Isto faz com que diminua a vontade das pessoas de solicitarem que os dados sejam excluídos.
Além da qualidade na interação, outro fator fundamental para manter abastecidos os estoques de dados para o B.I será a transparência. E isto não se refere apenas à necessidade de explicar o mais claramente possível como os dados são usados, mas também com todos os aspectos que envolvem o relacionamento das empresas com seus clientes. Entram na avaliação a qualidade dos produtos e serviços, a disponibilidade de suporte, e a forma como a organização se comporta em seus negócios.
 
A LGPD e outras legislações que estão surgindo pelo mundo afora têm como objetivo proteger o consumidor. Isto significa que qualquer estratégia de B.I de uma empresa precisa ter como ponto de partida a intenção de ser e parecer ser o mais confiável possível para seus clientes. Quem conseguir isto sairá na frente.
Os especialistas em B.I da 7COMm monitoram atentamente toda a movimentação em torno da LGPD e estão preparados para auxiliar no desenvolvimento de estratégias que estejam totalmente em conformidade com a legislação e proporcionem o aproveitamento de todo o potencial desta ferramenta para os negócios. Clique aqui e fale com nossos especialistas.
 

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