Este é um dos frutos da revolução que o Open Banking vai causar no mercado financeiro brasileiro, de acordo com João André Pereira, chefe de regulação do Banco Central (BC), em entrevista à Exame Invest. O consumidor, afirma o executivo, poderá “montar” seu próprio banco porque o Open Banking é um sistema aberto, unificado, em que todas as instituições participantes terão de compartilhar entre elas as informações de clientes (mediante autorização deles).
A competição, portanto, ficará mais acirrada, visto que o consumidor será o dono dos seus dados e poderá escolher diferentes serviços de diferentes instituições, que forem mais atraentes. Poderá, em poucos cliques, permitir o compartilhamento dos próprios dados de forma segura, integrando um produto ou serviço aos seus próprios ‘bloquinhos’. Assim, poderá montar o “seu” banco. “O brasileiro vai poder montar o banco que quiser, só escolhendo os serviços que ofereçam o melhor custo e comodidade, de diferentes instituições, sem precisar abrir conta em cada uma delas, em um sistema unificado.”
Por que APIs são vitais para unificar informações e compartilhá-las?
As APIs (Applications Programing Interface) são fundamentais para implementar o conceito de Open Banking, porque é por meio delas que bancos, fintechs, instituições financeiras, instituições de pagamento e demais empresas do segmento poderão compartilhar dados dos seus clientes. Elas representam um conjunto de instruções e padrões de programação para que duas ou mais plataformas se comuniquem. No Open Banking, elas têm por objetivo compartilhar dados, informações e histórico bancário de clientes entre agentes do mercado financeiro, com sua prévia autorização.
Mas para alcançar alta performance, é necessária uma boa gestão de APIs com objetivo de economizar tempo e acelerar a criação de produtos digitais, possibilitando oferecer serviços inovadores, personalizados e focados na experiência do cliente. Para facilitar o uso e permitir essa aceleração, as APIs devem estar bem documentadas e possuir um ambiente de “sandbox”, em que possam ser testadas. Por isso, a definição de uma solução de API Management é extremamente importante. A 7COMm trabalha com a solução WSO2, uma das líderes do setor de gestão de APIs, assim reconhecida em estudos de consultorias como a Forrester Research (https://wso2.com/resources/analyst-reports/the-forrester-wave-api-management-solutions-q3-2020/).
Até o final de 2021, Open Banking será Open Finance
Na quarta e última fase do Open Banking, prevista para o final de 2021 pelo BC, o Open Banking irá expandir para produtos de outros segmentos, como investimentos. De acordo com o BC, é justo nesta etapa que o Open Banking vai se transformar em Open Finance. O que isso significa? “O cliente vai poder, por exemplo, usar o saldo de um investimento que ele tem em uma corretora como garantia de operação de crédito em um banco. Imagina o poder de fazer essas trocas sem mudar a custódia das aplicações? Se a informação é padronizada e está no mesmo ambiente, é possível casar múltiplas coisas.”
Vale lembrar que a primeira fase, que acontecerá em fevereiro de 2021, será de compartilhamento de informações (com autorizações), incluindo detalhamento de custos de todos os produtos e serviços que oferecem. A segunda começa em julho de 2021, quando será possível compartilhar informações do comportamento financeiro, como extratos de contas correntes (com autorizações). Na fase três, estimada para agosto de 2021, o Pix vai se juntar ao Open Banking. Assim, uma pequena fintech, por exemplo, poderá movimentar sua conta corrente de um grande banco por meio de uma transferência ou pagamento feito pelo Pix, ampliando ainda mais o seu uso.
Open Banking em uma única solução, de rápida adoção e integração ágil
Na era digital, agilidade e simplicidade são chave para sair à frente da concorrência e impulsionar negócios, em especial em um cenário de recuperação econômica sob efeitos devastadores da pandemia. Por isso, a importância de escolher uma solução que garanta essas vantagens. A 7COMm trabalha com o WSO2 Open Banking, por ter uma arquitetura de componentes que permite a escolha e a implementação de soluções de tecnologia específicas e únicas para cada demanda de projetos digitais.
Além disso, possui uma série de conectores para produtos conhecidos no mercado como SAP, Salesforce, Zendesk, ServiceNow e Amazon S3, para os principais bancos de dados e ainda para enviar e receber informações por meio de arquivos e até mesmo por protocolo ISO8583, utilizado em transações de cartões de crédito e débito, entre outros mais de 200 conectores disponíveis.
Um dos grandes diferenciais das soluções da 7COMm é que são baseadas em plataforma unificada, possibilitando aos clientes realizar uma adoção rápida, além de integração ágil em qualquer iniciativa digital. Para agilizar a implementação e gerar segurança e confiança, a 7COMm oferece programas de capacitação para que os times dos clientes estejam prontos para explorar o Open Banking em tempo recorde.
A 7COMm trabalha com a WOS2 para a disponibilização do Open Banking no Brasil, unindo todo o conhecimento de regulamentação e de mercado para atender às exigências de conformidade do Banco Central. Toda a jornada de implementação e planejamento conta com o suporte da equipe de consultoria e técnica. Se a sua empresa quer entrar nesse mercado e saber receber uma apresentação do WOS2 Open Banking, acesse aqui.
