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Open Banking na reta final e seus desafios. Está preparado?

Open Banking na reta final e seus desafios. Está preparado?

O Open Banking completou um ano no dia 1 de fevereiro e são muitas as expectativas do mercado para sua entrada em operação neste ano. Ele está em sua última fase, iniciada em dezembro de 2021, com o compartilhamento de informações de investimento, seguros, previdência e câmbio. A sua finalização está prevista para setembro de 2022. 

De acordo com o Banco Central, até o final de janeiro de 2022, foram contabilizados mais de 3 milhões de consentimentos para compartilhamento de dados. É justo esta troca de informações que vai possibilitar o acirramento da concorrência e a ampliação de mais vantagens aos consumidores. Eles poderão decidir pela instituição financeira que apresentar melhores ofertas de produtos e serviços. Ainda há muito que crescer este número, considerando a população bancarizada hoje em mais de 180 milhões.  

Desafios do Open Banking 

De acordo com consultores do mercado, a familiaridade da população sobre Open Banking e a jornada de confiança no sistema são desafios que precisam ser superados para que evolua e siga o seu curso como um modelo revolucionário.  

Em inúmeras divulgações na imprensa, o Banco Central tem reforçado que o Open Banking é um sistema altamente protegido, em várias camadas, que fortalece a segurança e segue rigorosamente as políticas de proteção exigidas pela instituição reguladora. 

A estimativa é de que, como qualquer novo modelo, o Open Banking ganhe notoriedade e conquiste os consumidores. Pesquisa realizada pela Aster Capital, indica que o open banking pode habilitar a entrada dos desbancarizados e acelerar o rearranjo de forças do mercado.  

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o trabalho realizado no primeiro ano de implementação do open finance no Brasil corresponde às expectativas das instituições, mesmo diante de toda a sua complexidade. Para a federação, o desafio para este ano será consolidar o Open Banking no Brasil e a estabilizar as APIs para que novos produtos e serviços financeiros sejam criados. 

Open Insurance na esteira do Open Banking 

Conceitualmente, a ideia de Open Insurance já existe lá fora, afinal, depois do Open Banking, não demorou para que este modelo fosse estendido para Seguros. Ele irá operacionalizar e padronizar o compartilhamento de dados com privacidade por meio de abertura e integração de sistemas. 

Por meio dessa nova plataforma, os consumidores de produtos e serviços de seguros, previdência complementar aberta e capitalização poderão permitir o compartilhamento de suas informações entre diferentes sociedades autorizadas/credenciadas, de forma segura, ágil, precisa e conveniente.  

O Open Banking lidera a mudança, permitindo que cada consumidor final um controle suas finanças de forma 100% digital, integrada. Já o Open Insurance permitirá ao cliente/usuário ter uma carteira digital apenas de seguros, podendo comprar, cancelar ou abrir um sinistro de forma 100% online. 

Ainda há desafios a serem vencidos e alguns passos nessa jornada. O que ainda precisa ser definido é quanto ao ambiente tecnológico das empresas que participam direta ou indiretamente no mercado de seguros se vai estar pronto para dar essa nova experiência digital. E nesse novo desenho do mercado de Seguros, e assim como no Open Banking, as APIs (Application Programming Interface – Interface de Programação de Aplicativos) serão chave para que seguradoras/insurtechs possam se conectar em qualquer lugar. 

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Conteúdo assinado por Sergio Medeiros, Professional Services Especialist.

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