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Open Finance: a corrida agora é pela monetização

Open Finance: a corrida agora é pela monetização
– por Stefanie Mari, CEO da 7COMm

Você já reparou em como as empresas e instituições envolvidas direta ou indiretamente com o setor financeiro têm se debruçado no uso de tecnologia para estabelecer um modelo de valoração das informações dos consumidores?

Uma nova corrida em curso no mercado financeiro coloca o consumidor no centro da disputa e a informação na reta final da competição, já que o open finance dá a ele a posse de todo o seu histórico de relacionamento com uma ou mais instituições financeiras, e a liberdade de decidir se quer ou não compartilhar essas informações com os atores do setor.

Esse cenário de empoderamento do consumidor faz da informação um novo ativo. Porém, é preciso destacar que o dado simples, como o conhecemos atualmente, ainda é insuficiente para a geração de valor aos players do mercado. No open finance, estão claros os benefícios entregues ao consumidor que, ao estimular a competição pelo compartilhamento de dados, também incentiva a criação de serviços e ofertas personalizadas.

No entanto, ainda estão em construção os veículos que serão alimentados com este combustível e os destinos, ou seja, os serviços e os modelos de monetização a serem adotados pelos atuais e novos atores do setor. 

Entre as expectativas de mudanças já listadas pelo Banco Central, instituição responsável pela regulação do open finance, estão:

  • A contratação mais fácil de produtos e serviços financeiros, em ambientes mais convenientes para o consumidor, de forma ágil e segura;
  • O aumento da transparência e redução da assimetria de informações, diminuindo as barreiras à entrada no sistema financeiro e favorecendo um ambiente de negócios mais competitivo e inclusivo;
  • A oferta mais adequada de produtos e serviços, com entrega de serviços customizados aos diferentes perfis de clientes;
  • O incentivo à inovação financeira, com o surgimento de novos modelos de negócios, como aplicativos de aconselhamento financeiro e da transferência de recursos por meio de ambientes mais familiares para os consumidores;
  • O desenvolvimento de soluções de educação financeira e de comparação entre diferentes ofertas de produtos e serviços.

Durante o webinar Uma Revolução no seu Bolso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comentou que, em sua opinião, os dados são o grande ativo do futuro. Mas para chegarem ao estágio de valor terão que passar por uma grande estruturação, superando a atual autorização de acesso concedida pelo consumidor. 

Novas áreas do conhecimento, baseadas em tecnologia, devem contribuir neste processo de extração de valor ou monetização da informação gerada pelo Open Finance, pois é do conjunto, ou seja, da combinação de um alto volume de dados, que será possível gerar variáveis e criar modelos aplicáveis à segmentação e qualificação dos consumidores.

A indústria financeira caminha para um modelo de ciência de dados e, a partir daí, o céu é o limite na criação de ofertas customizadas e cada vez mais atraentes ao consumidor. 

A grande questão ainda a ser respondida pelos bancos e instituições financeiras é: como monetizar a oferta para equilibrar todo o investimento já feito e o que ainda será demandado? 

É certo que a transformação do setor financeiro vai abrir um novo universo de oportunidades e a 7COMm, que há décadas atua em sintonia com as evoluções deste mercado, seguirá inovando e oferecendo produtos e serviços que acelerem o crescimento e a competitividade das empresas que vão conquistar os novos horizontes do open finance, um sistema em constante evolução.

Para saber mais sobre Open Finance e estar preparado para esta nova corrida, entre em contato com o time da 7COMm clicando aqui.

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