Há quem diga que é melhor pecar por excesso do que por falta e talvez isto seja verdade em tempos de vacas gordas. Mas em tempos de crise, o erro costuma não ser perdoado nem para mais e nem para menos. Se o período de vacas magras coincide com uma época na qual a tecnologia transforma os negócios do dia para a noite e uma oportunidade desperdiçada pode fazer a diferença entre a vida ou a morte de uma empresa, chegamos à conclusão de que a exatidão no planejamento deve ser uma meta a ser perseguida com o máximo esforço.
Para isto existe o Capacity Planning, conceito que auxilia as empresas a deixarem suas infraestruturas perfeitamente preparadas para o que há por vir. O método consiste em fazer um diagnóstico completo de como uma empresa, ou um departamento específico dela, está equipado em termos de hardwares, de softwares e até de recursos humanos para depois avaliar o que é preciso fazer no sentido de adequar esta estrutura ao planejamento estratégico da corporação para os próximos anos.
O Diretor de Tecnologia da 7COMm, Jorge Tokuda, explica o conceito comparando a situação com o que ocorre no dia-a-dia das pessoas. “Se uma pessoa vai comprar uma casa ela precisa pensar em como será sua vida nos próximos anos. Se quer morar sozinha, pode escolher um imóvel menor, mas se pretende casar e ter filhos, é melhor já adquirir um local com capacidade para atender as necessidades de uma família”, recomenda.
Trazendo para o mundo corporativo, ele explica que, se a empresa vai crescer, lançar algum novo produto, deixar de atuar com algum serviço ou mudar de área de atuação, ela precisa planejar seu parque tecnológico de acordo com estes objetivos. Qual quantidade de máquinas será necessária? Que tipo de armazenamento? Como será a estrutura da rede? E assim por diante.
Caso contrário existem dois riscos com potencial prejudicial de tamanhos semelhantes. “Ou a empresa ficará com equipamentos que não serão usados gerando prejuízos desnecessários ou não terá maquinas com capacidade suficiente para suportar o aumento da demanda”, explica.
Segundo ele, o surgimento constante de novas ferramentas tecnológicas leva muitas companhias ao erro de adquirir um equipamento pagando muito caro para executar funções que podem ser feitas por tecnologias semelhantes que muitas vezes elas até já possuem ou que podem ser adquiridas por um valor muito inferior. “O capacity planning ajuda a empresa a dar um passo atrás na hora de sair comprando a última novidade do mercado. Antes de chegar à conclusão de que é necessário comprar tal equipamento é necessário se perguntar para que aquele equipamento será usado”, diz.
Outra situação que tem confundido a preparação das empresas é o aumento do uso da nuvem. Como essa alternativa possibilita uma flexibilização maior do uso de softwares, muitos administradores entendem que não precisam mais ter um foco muito acentuado no planejamento do parque tecnológico, porém isto é um erro. “Mesmo a nuvem tem custo para seu uso e é preciso dimensionar o gasto que será feito para suportar o planejamento da empresa. Isto evita surpresas desagradáveis que comprometam o faturamento”, avisa.
Segundo Tokuda, quanto mais experiente e capacitado for o profissional de capacity planning, mais ele afastará a empresa contratante do risco de cair em um exercício de futurologia sem base concreta na realidade. E é justamente neste quesito que ele aponta o diferencial da 7COMm na prestação deste serviço.
“Nossa experiência de mais de 30 anos atuando em setores críticos de algumas das mais importantes empresas da indústria financeira do país, por exemplo, nos concede uma autoridade para avaliar e dimensionar de maneira eficaz as reais necessidades de infraestrutura. Além disso, temos arquitetos de softwares e arquitetos de sistemas acostumados a desenvolver projetos com as mais variadas e inovadoras ferramentas do mercado”, explica.