Enquanto as autoridades reguladoras se debruçam em busca das melhores regras, as instituições financeiras também se movimentam e fazem testes com open banking. Nesse sentido, chamou a atenção um exercício feito no final do ano passado envolvendo alguns chamados bancos médios. De acordo com uma matéria publicada na época pelo jornal Valor Econômico, eles fizeram algumas experimentações sobre o assunto a chegaram a conclusões animadoras.
Em princípio, os testes com o open banking realizados na ocasião tiveram como referência o modelo do Reino Unido para entender como funcionaria no Brasil. Em síntese, as instituições envolvidas avaliaram que o compartilhamento de informações entre elas por este sistema é muito mais barato e simples que o previsto. Além dos bancos médios, fizeram parte dos experimentos algumas fintechs que atuam no segmento de concessão e crédito.
Segundo a publicação, os testes com open banking reuniram a Associação Brasileira dos Bancos Comerciais (ABBC) e à Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD). Com a finalidade de medir o impacto da tecnologia a dinâmica reuniu 20 participantes de cada entidade. Apesar disso, o compartilhamento dos dados se deu em torno dos bancos Pan e Original, entre os bancos, e Geru e Guiabolso, entre as fintechs.
O custo de implantação foi infinitamente mais baixo do que se previa
Como resultado, foi possível, por exemplo, que um cliente do Original acessasse pelo aplicativo do banco as informações das transações que tem no Pan. Assim também foi possível enviar dados como cadastro, saldo e extrato.
Com o intuito de colaborar com o esforço das autoridades a respeito do entendimento do tema, os resultados foram levados ao Banco Central (BC). O órgão havia acabado de colocar em consulta pública a regulamentação do open banking.
Aliás, os testes com o open banking também incluíram o desenvolvimento de uma camada para integrar as APIs de cada banco. Sobretudo, uma das principais conclusões do estudo é que o custo de implantação foi infinitamente mais baixo do que se previa. Assim sendo, trata-se de uma notícia animadora já que estimativas apontam que os investimentos para viabilizar o open banking serão de bilhões de reais.
A consulta pública do open banking fica aberta até 31 de janeiro
Com efeito, os testes com open banking realizado nesta ocasião mostraram que o custo não é alto e que é possível fintechs e bancos trabalharem juntos. Enquanto isso, a regulamentação do open banking fica aberta a consulta pública até 31 de janeiro. Posteriormente a implantação será feita em etapas e a previsão é que seja concluída em um ano após a publicação das regras.
Com toda a certeza as vantagens são inúmeras para os bancos médios com a adoção deste novo sistema. Neste sentido a 7COMm oferece um grande diferencial às empresas interessadas em fazer testes com o open banking e avançar em sua adoção. Além da experiência de atuar por mais de 30 anos em parceria com este tipo de instituição, a 7COMm construiu uma estrutura ainda mais robusta. A fim de facilitar o acesso ao open banking, a empresa fez uma parceria com a WSO2, maior provedora de integração open source do mundo. Juntas elas estão desenvolvendo um fremwork completamente adaptado ao mercado nacional. Dessa forma, a solução permitirá um compartilhamento seguro e gerenciamento completo de APIs voltadas para os diferentes serviços que caracterizam o sistema financeiro do Brasil. Clique aqui e saiba mais.