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Blockchain é obrigatório para homologação de certificados digitais

A expansão do Blockchain é um caminho sem volta. A tecnologia – que promete reforçar a segurança das transações digitais, além de garantir a rastreabilidade e a integridade dos dados – aos poucos extrapola as fronteiras do mercado financeiro, onde já está mais consolidada graças às criptomoedas. Novos segmentos, como o governamental, apostam fortemente na plataforma.

A Receita Federal, por exemplo, trabalha em diversos projetos envolvendo a tecnologia e desde outubro do ano passado as aduanas de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai estão conectadas por meio do bConnect, uma rede Blockchain desenvolvida pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Novos requisitos

Outro passo importante nesse caminho foi dado no fim de 2020, quando o Governo Federal determinou que todos os certificados digitais no Brasil deverão usar Blockchain para serem homologados. A novidade faz parte do manual de condutas técnicas da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), órgão que regulamenta as entidades.

Nesse primeiro momento, a plataforma deve ser usada para o arquivamento das informações de carimbos de tempo dos certificados digitais, não sendo ainda exigida para a gravação das assinaturas. Cabe agora às entidades fincarem o pé no acelerador para se adequarem às novas exigências, buscando empresas confiáveis e com grande expertise em projetos de Blockchain, como a 7COMm.

Perspectivas de crescimento

Uma coisa é certa: as certificadoras não serão as únicas na corrida pelas plataformas Blockchain. De acordo com estudo da Research and Markets, esse mercado crescerá 62,73% ao ano até 2026, atingindo US$ 52,5 bilhões. A expectativa é que a maior parte da receita do Blockchain seja derivada de três tipos de serviços: Blockchain-as-a-Service (BaaS), Cloud Computing e Integração de Sistemas.

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