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Proteger a confiança nos sistemas deve ser o foco em segurança digital

“A confiança é para a economia o que a água é para a vida”. Com essa frase o presidente da RSA Security, Rohit Ghai, marcou sua palestra na abertura da edição deste ano da RSA Conference, um dos maiores eventos do mundo na indústria de segurança da informação. O evento aconteceu na primeira semana de março, no Moscone Center, em San Francisco, com sessões adicionais e eventos acontecendo simultaneamente no hotel Marriott Marquis.
Ao todo ele reuniu mais de 40 mil membros da comunidade de segurança entre fornecedores, especialistas, e curiosos pelo assunto. O tema do evento de 2019 foi “Melhor”, com a ideia de que as organizações, os fornecedores e a indústria de segurança cibernética como um todo possam continuar a fazer melhor para entregar um mundo em melhores condições para as gerações futuras.
Com o objetivo de provocar uma reflexão futurista, segundo o portal eWeek.com, Ghai e o estrategista de segurança cibernética e empreendedor Niloofar Razi Howe, fizeram uma explanação descrevendo como o mundo estaria em 2049. Neste exercício eles afirmaram que foram necessários alguns ajustes para que o mundo tivesse conseguido chegar lá em boas condições.
A história fictícia contada pela dupla relata que a confiança havia desaparecido no mundo em meados da década de 2020 e as razões para isto ter acontecido seria uma variedade de coisas, incluindo fake news e falhas com tecnologias autônomas.
“Ainda temos água. Ainda temos confiança. Mas houve um tempo em que quase acabamos com os dois”, disse Ghai como se estivesse falando para uma plateia 30 anos à frente do nosso tempo.
“Como nós salvamos nosso futuro e chegamos a esta incrível era?” perguntou
Em seguida ele explicou que os elementos necessários para criar um sólido cenário de confiança envolvem rotular os dados no ponto de criação e de forma contínua. “O consumidor é dono dos dados e tem informações perfeitas sobre seus dados e suas cópias e para onde ele flui”, disse Ghai. “Os dados são o principal ativo que flui através das cadeias de fornecimento e distribuição, e a proveniência e governança dos dados é uma competência essencial”, completou com a autoridade de quem teria salvado o mundo de uma catástrofe de insegurança cibernética.
Voltando a afalar para a plateia de 2019, ele concluiu que seres humanos e máquinas precisam trabalhar juntos para habilitar adequadamente o futuro cenário de confiança. Segundo ele, construir o futuro cenário de confiança não é sobre qualquer empresa ou indivíduo, mas sim sobre ter uma cadeia de confiança. “Simplesmente proteger aplicativos ou infraestruturas não é a chave para o futuro. Estamos no negócio de proteger a confiança. Confiança em organizações e instituições que valorizamos. Confie em tecnologias digitais” concluiu.
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