Na semana passada (entre 1 e 4 de abril) foi realizada em Madrid a penúltima reunião de um grupo focado em Blockchain da União Internacional de Telecomunicações (ITU), braço da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável por padronizar tecnologias de telecomunicações internacionais. O objetivo foi analisar casos de uso para padronização técnica sobre a tecnologia Blockchain e DLT.
Segundo o portal Criptofacil.com, o Brasil foi representado no evento por duas iniciativas. Uma delas foi a empresa de registros de autenticidade em Blockchain, OriginalMy e a outra foi o aplicativo Mudamos, que permite o envio e votação de projetos de lei pela internet.
Ao longo dos quatro dias da programação foram apresentados casos de uso de DLT em ouro, mercados de carbono, governança eletrônica e engajamento dos cidadãos, rastreamento de investimentos, rastreabilidade nas cadeias de suprimento de alimentos, facilitação do comércio e gestão alfandegária, conformidade fiscal em tempo real e autenticação de identidade e integridade digital.
A reunião foi aberta com um workshop organizado pelo ‘National Blockchain Ecosystem’, da Espanha e pelas Iniciativas de Blockchain Confiável da China. A atividade teve como tema: ‘Tecnologia de Ledger Distribuído, Blockchain e seu papel na busca pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável’.
De acordo com o site da ITU, as atenções do grupo se voltam agora para sua reunião final que acontecerá em Genebra, entre 29 de julho e 1 de agosto, quando serão finalizados os documentos de saída destinados a informar as atividades de padronização técnica da ITU sobre a tecnologia Blockchain e DLT.
O grupo pretende fornecer um conjunto abrangente de ‘critérios de avaliação’ com o objetivo de apoiar os esforços para entender os pontos fortes e fracos das plataformas de DLT em diferentes casos de uso. Trata-se de uma iniciativa destinada a ajudar os potenciais usuários de DLT a ganhar a confiança necessária para investir em uso da tecnologia.
O grupo também está desenvolvendo uma arquitetura DLT que sirva como estrutura de referência, detalhando os principais elementos de uma plataforma deste tipo.
“Nosso objetivo é esclarecer como as plataformas de DLT devem ser descritas e avaliadas”, diz o presidente do Grupo Focal de Blockchain da ITU, Wei Kai, que também é líder da equipe do grupo de pesquisa Blockchain da Academia de Tecnologia da Informação e Comunicações da China (CAICT).
“Acreditamos que essa abordagem poderia ajudar a indústria e o governo a realizarem suas jornadas de DLT com maior certeza”, diz Wei Kai.
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