Óculos, anéis e pulseiras anunciam a chegada do Pagamento das Coisas

Falar em Internet das coisas também é falar em pagamento das coisas. Terminais de pagamento (POS) por aproximação facilitam a transação com smartphones. Na teoria, é possível usá-los para pagar com qualquer outro dispositivo que consiga suportar um chip NFC. Para demostrar esta possibilidade, durante a etapa da Austrália, do Campeonato Mundial de Surf, realizado em março, a Visa emprestou aos surfistas óculos com os quais eles podiam pagar pelas compras feitas no ambiente das competições.
O acessório, à prova d’ água, tem um pequeno chip NFC embutido em uma das hastes e é conectado a um cartão pré-pago. Por enquanto trata-se apenas um protótipo e faz parte de um esforço contínuo da Visa para mostrar a facilidade de se implementar esta tecnologia.
A bandeira havia feito o mesmo durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas naquela ocasião os acessórios usados foram anéis. Enquanto isso, já não são raros os casos em que pulseiras são usadas para realizar pagamentos em eventos e já se vendem relógios cujo grande atrativo é justamente a possibilidade de não precisar usar cartões, dinheiro e nem mesmo o telefone celular para fazer pagamento.
Estima-se que em 2020 o mercado global deste tipo de tecnologia vai ter 50 bilhões de dispositivos conectados à web. Serão carros, geladeiras, e uma infinidade de objetos. Todos aptos a fazer transações financeiras. Quando isto for uma realidade, os estudos dizem que estes aparelhos realizarão 1.8 vezes o total de pagamentos que a Visa realiza atualmente em todo o mundo.
E isto tudo é apenas um dos inúmeros aspectos da Transformação Digital que está por vir. A evolução da tecnologia aliada ao comportamento de uma nova geração de consumidores obrigará as empresas a desenvolverem um olhar estratégico muito mais apurado do que já tiveram em qualquer outro momento da história. Quem tiver êxito, conseguirá explorar plenamente todas as possibilidades deste novo mundo.
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