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Precisamos falar sobre a segurança da informação na era da internet das coisas vulneráveis

Falar sobre inovação é sempre agradável. Sonhar com um futuro no qual a tecnologia resolva ainda mais nossos problemas, facilite ainda mais nossas vidas é um exercício muito prazeroso. Mas alguém tem que trazer a conversa para o mundo da realidade. E neste mundo, existem problemas que precisam ser resolvidos.
Quando se fala de problemas no campo da tecnologia, um dos maiores é sempre a segurança da informação. Por isso, antes mesmo de analisar a questão sobre a perspectiva de futuro, vale uma observação atenta sobre o estudo anual da IBM, feito em parceria com o Instituto Ponemon, chamado “Custos de Violação de Dados 2017”.
O trabalho revelou que houve um aumento histórico no número de incidentes provocados e nos custos gerados com violação de dados no Brasil. De acordo com matéria publicada pelo portal www.tiinside.com.br, o valor total investido  para reparar as invasões foi de R$ 4.72 milhões. Em 2016, a quantia era de R$ 4.31 milhões. Para este levantamento, a companhia contou com a participação de 166 organizações de 12 diferentes segmentos e tomou como base os custos de 36 empresas.
De acordo com a pesquisa, os ataques maliciosos são as principais causas da violação de dados. Eles respondem por 44% dos casos analisados. Nas posições seguintes aparecem as falhas humanas, que incluem funcionários desatentos ou negligentes, com 31% dos casos, e falhas nos sistemas, que representaram 25% do total. O estudo aponta que as empresas mais afetadas foram as voltadas para as indústrias de serviços, finanças e tecnologia.
Apenas estes números já fazem com que a questão da segurança da informação chame muito a atenção, porém, outra pesquisa divulgada nesta semana, faz com que o sinal amarelo brilhe ainda mais intensamente.
Os pesquisadores da Avast, companhia fabricante de produtos de segurança digital para consumidores e empresas, descobriram que 20,1% dos dispositivos da Internet das Coisas no Brasil são vulneráveis a ataques cibernéticos.
Num comunicado enviado à imprensa, a Avast afirma que entre esses dispositivos estão webcams e babás eletrônicas, das quais 22,3% são vulneráveis, podendo ser utilizadas para espionar pessoas e seus filhos. Além disso, 9,7% das impressoras não são seguras. Mas o campeão de risco no país são os roteadores. A Avast descobriu que 62,4% dos roteadores no Brasil são vulneráveis.
O texto nos conta que por meio de roteadores vulneráveis os cibercriminosos podem acessar outros dispositivos conectados à rede, tais como webcams, TVs inteligentes ou dispositivos de cozinha inteligentes. Em geral, qualquer dispositivo vulnerável pode ser usado para infectar outros dispositivos, adicioná-los a uma botnet ou para assumir o controle deles e prejudicar seu proprietário. Isso inclui cozinhas inteligentes e outros dispositivos domésticos, aos quais os cibercriminosos podem dar ordens remotas. Os fabricantes de dispositivos inteligentes também coletam e armazenam dados de usuários, incluindo os dados comportamentais, informações de contato e detalhes de cartões de crédito, o que representa um risco adicional se interceptados por cibercriminosos.
Esses números e análises servem para nos mostrar a realidade. Enquanto sonhamos com as maravilhas da evolução tecnológica, os fraudadores só buscam oportunidades para fazer estragos e trazer prejuízos.
Por isso, tanto agora como no futuro, qualquer iniciativa de inovação exige que se tenha paralelamente uma estratégia de defesa desenvolvida por profissionais.
A 7COMm oferece a seus clientes a oportunidade de conseguir isso por meio de uma consultoria em segurança da informação que assessora a implantação da ISO 27001 e auxilia as empresas em diversos itens de segurança. Afinal de contas, neste caso, sonhar é bom, mas com os olhos abertos é bem melhor.

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