“A estrela do setor hoje é o avanço das ofertas de nuvem, tanto de infraestrutura quanto licenciamento de software”. Essa foi uma das frases mais marcantes usadas pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Sérgio Paulo Gallindo, ao comemorar a projeção de crescimento dos investimentos no setor para 2019.
De acordo com matéria publicada pelo portal Convergência Digital, a expectativa da instituição é de que o setor movimente R$ 345,5 bilhões até 2022, com crescimento anual a taxa de quase 20% ao ano.
Os números são referentes a uma pesquisa realizada pelo IDC e pela Frost & Sullivan e foram apresentadas durante o evento TecFórum, realizado em Brasília no final de abril. O estudo aponta que a computação em nuvem será responsável por R$ 77,8 bilhões das projeções de aporte, com uma alta anual de 26%.
Na ocasião, a Brasscom revelou que o crescimento específico dos investimentos em nuvem foi de 55,4% em 2018. “Isto nos leva a crer que a jornada de transformação de nuvem só está iniciando”, declarou Gallindo.
Uma das principais razões para este interesse das corporações pela nuvem tem sido, sem dúvida, a possibilidade de alcançar uma redução de custos significativa. Muitas são as razões para chegar a este objetivo.
Quando migra sua estrutura de TI para a nuvem, automaticamente as empresas já diminuem sensivelmente gastos gerados pela manutenção de equipamentos próprios tais como energia elétrica, por exemplo.
Outro forte aliado das finanças ao recorrer à nuvem é a possibilidade de pagar apenas pelo que foi efetivamente usado.
Além disso, as grandes fornecedoras de nuvens públicas estão se esforçando cada vez mais para conquistar clientes das concorrentes e com isso tornando as tecnologias de ponta cada vez mais acessíveis para organizações que todos os portes.
Colabora também para a economia na adoção da nuvem a possibilidade de herdar uma configuração robusta de sistemas de segurança que seria praticamente restrita somente às grandes empresas no caso do uso de estruturas próprias de tecnologia.
A computação em nuvem ainda permite que as empresas economizem espaço e ganhem mobilidade já que com ela as equipes podem acessar arquivos e documentos de qualquer lugar, a qualquer hora do dia e usando os mais variados tipos de equipamentos.
Finalmente, uma companhia que adota a nuvem ganha também uma capacidade de armazenamento infinita que lhe permite ampliar a qualquer momento o volume de serviços sem a necessidade de realizar grandes investimentos para suportar este aumento da demanda.
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