A frase atribuída a Charles Darwin segundo a qual ‘não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças’ parece estar ganhando um adendo no mundo corporativo à medida que se consolida o processo de transformação digital. Observando as tendências que se desenvolvem a cada dia, cada vez mais parece que realmente não será o mais forte, nem o mais inteligente, mas sim o que melhor captar e interpretar os dados que envolvem sua atuação que conseguirá desenvolver as maiores vantagens competitivas nos mais variados segmentos.
Mais de 2.300 líderes globais de negócios e de TI, incluindo representantes de quatro países da América Latina: Brasil, Argentina, México e Colômbia concordam com essa teoria. Pelo menos foi o que demonstraram ao participarem do estudo Evolution Report Latam, conduzido pelo MIT Technology Review, a pedido da plataforma de armazenamento Pure Storage.
De acordo com os resultados da pesquisa publicados em uma reportagem do portal ITForum365, 93% dos entrevistados afirmaram ter uma abordagem centrada no cliente para a aplicação de dados, considerando-a fundamental para fornecer melhores resultados.
Quando perguntados sobre o papel dos dados na melhora das decisões de negócios, 89% concordam que os dados são fundamentais. Outro benefício da coleta de dados está no crescimento dos negócios, item mencionado por 89% dos executivos.
Para a maior parte dos entrevistados (84%) é clara a vantagem competitiva que os dados podem fornecer e não resta dúvida que a análise rápida e minuciosa é algo importante. Eles entendem que ao aplicar a inteligência artificial à coleta, interpretação e execução de iniciativas de dados, as organizações podem desfrutar de uma infinidade de novas oportunidades de sucesso.
Entre os participantes brasileiros, 94% concorda que IA daria a eles mais tempo para pensar criativamente sobre os desafios dos negócios. Em termos de benefícios adicionais, 92% também concordam que poderiam desenvolver novas ofertas para os seus clientes, e 89% concordam que poderiam vender de forma mais eficaz aos seus clientes.
Apesar de todo este consenso em torno das vantagens competitivas de uma estrutura capaz de captar e analisar com precisão os dados disponíveis, os executivos apontaram algumas barreiras que dificultam a adoção ainda mais agressiva deste procedimento. Em âmbito global elas seriam basicamente o custo da tecnologia, o envolvimento dos stakeholders e a infraestrutura de dados.
No mercado nacional o custo/orçamento também lidera no quesito obstáculo, seguido do engajamento dos stakeholders, assim como na abordagem geral, mas há uma diferença na terceira posição. Nesta classificação os executivos brasileiros consideram a dificuldade de recursos e talentos, como fator impedidor à frente da questão estrutural.
Seja como for, o fato é que entre as empresas que ainda não adotam soluções de IA para análise de dados, 66% consideram o assunto como um investimento futuro.
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