Para acompanhar o ritmo com que novas tendências surgem no mundo corporativo, especialmente na área de TI, é essencial adotar métodos ágeis que melhorem a eficiência e a produtividade dos setores e equipes. Neste cenário, os squads – ou times multidisciplinares – têm ganhado destaque estratégico por promoverem engajamento, produtividade a agilidade.
Equipes eficientes geram valor e resultados ao negócio, independentemente do seu porte e segmento de mercado. No entanto, não basta realizar a divisão da equipe e montar squads para obter ganhos. É preciso abandonar hábitos tradicionais e pensar fora da caixa, mudando fluxo e conceitos de trabalho.
Um squad é composto por um grupo formado por três a dez pessoas, sendo que cada indivíduo contribui com sua habilidade e experiência. Assim, ele abriga funções diversas e necessárias para vencer desafios de negócio, e cada time multidisciplinar é focado em um projeto específico na empresa, otimizando resultados.
Squad em tribos, capítulos e guildas
Os squads ganham diferentes nomes nas empresas. Algumas os definem como mesas, grupos, tribos, e muitos mais. Mas o que conta é que a estrutura de negócio por squads ganhou mais visibilidade após ser adotada pelo Spotify, e servir de caso de sucesso para muitas empresas. No modelo criado pelo gigante do streaming, existem outras configurações dentro de um squad, denominadas: tribos (tribes), capítulos (chapters) e guildas (guilds). O objetivo desse alinhamento é facilitar a comunicação entre squads e dar ainda mais dinamismo às tarefas.
Tribos
São a junção de dois ou mais squads com objetivos similares e que precisam estar em maior conexão. Um exemplo é uma tribo responsável por soluções de cloud. Geralmente as tribos ficam próximas fisicamente para facilitar a troca de conhecimento e experiências.
Capítulos
Aqui, os grupos são integrados por membros de diversos squads, mas de uma mesma área. Um capítulo pode ser formado por diversos designers, por exemplo. A proposta dessa subdivisão é manter profissionais com formações análogas em contato para a troca de conhecimento específico sobre suas áreas.
Guildas
Comunidades de membros com interesses compartilhados. São grupos formados por pessoas de qualquer área, mas que se interessam por algum assunto em comum, trocando aprendizados. As guildas costumam ter coordenadores, que lideram os temas a serem discutidos e organizam os encontros.
3 dicas para montar squads
1- Conheça as skills do time
Para montar um squad, é fundamental definir quais serão as competências (skills) técnicas e comportamentais necessárias para compor o time e quais profissionais possuem habilidades complementares. Saiba quais são os propósitos e limitações dos colaboradores. Projetos ágeis exigem comprometimento, pensamento crítico, criatividade, resolução de problemas, tomadas de decisão, entre outras skills. Lembre-se, o diferencial dos squads são as pessoas!
2- Tenha objetivos estratégicos
É importante ter claro quais são os objetivos estratégicos desejados com os squads, quais resultados se pretende alcançar no longo prazo. Os grupos devem ter em mente o que precisa ser entregue de maneira bem definida e autonomia para criar soluções para superar desafios propostos.
3- Adote o mindset ágil
O mindset ágil é essencial para medir performance e identificar gargalos no time. Além do uso de metodologias ágeis como Scrum e Kanban para simplificar processos, é preciso construir uma mentalidade inovadora. É mudar de direção sempre que necessário visando chegar ao destino, e encarar os erros como aprendizados, corrigindo as falhas de forma rápida e assertiva.
Se sua empresa quer saber mais sobre como ganhar agilidade e acelerar a inovação por meio da formação de squads, fale com nossos especialistas. A 7COMm conta com uma área de squads formada por arquitetos, UX, designers, full stack, back end e front developers, prontos para desenhar a melhor estratégia e atuar na sua empresa.
