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56% dos brasileiros trabalham de casa em algum momento

De acordo com o estudo encomendado pela Dell, 75% dos profissionais acessam o e-mail corporativo e 59% fazem ligações de trabalho fora do horário de expediente.
Na era da conectividade, também a relação das pessoas com o trabalho está mudando. A segunda edição do estudo Global EvolvingWorkforce, encomendado pela Dell e pela a Intel, e apresentado nesta quarta-feira, 10, identificou, entre outras descobertas, que 56% dos brasileiros já trabalham em casa, pelo menos em algum momento. Um índice fica abaixo dos demais países emergentes – onde essa porcentagem é de 68% – mas acima dos 31% registrados nos mercados desenvolvidos.
No Brasil, outra descoberta do estudo, que entrevistou 501 profissionais locais, é de que 56% dos brasileiros afirmam trabalhar, pelo menos em algum momento, de casa. O índice fica abaixo dos demais países emergentes – onde essa porcentagem é de 68% – e acima dos 31% nos mercados desenvolvidos.
Outro dado que chama atenção no estudo é o fato de que três quartos (75%) dos profissionais brasileiros checarem o e-mail corporativo fora do horário de expediente e 59% fazerem chamadas telefônicas profissionais após as horas de trabalho.
“Esse estudo confirma a percepção de que o brasileiro é um profissional bastante conectado ao trabalho e que valoriza a flexibilidade de horário e local para executar suas tarefas. O que reforça a estratégia da Dell de oferecer, cada vez mais, um portfólio completo de computadores e tablets que atendam necessidades pessoais e profissionais”, afirma Luis Gonçalves, Presidente da Dell Brasil.
O levantamento aponta ainda que os profissionais brasileiros são os que mais utilizam equipamentos pessoais para uso profissional e vice-versa.
Ainda segundo o estudo,42% dos brasileiros entrevistados na pesquisa Global EvolvingWorkforce apontam que os departamentos de TI não estão cientes do uso dos equipamentos pessoais no trabalho. “Um dado que serve de alerta para que as empresas repensem as formas de gerenciamento do acesso à rede corporativa, com o intuito de aumentar a segurança da informação e evitar o vazamento de dados, mas, ao mesmo tempo, sem limitar a mobilidade dos funcionários e a capacidade de acessar os dados de qualquer dispositivo, hora e local”, pontua Luis Gonçalves.
Oito em cada dez brasileiros usam desktop para trabalhar
Outra constatação do estudo Global EvolvingWorkforce é a de que, no Brasil, ainda há uma predominância no uso de desktops no ambiente corporativo. No país, 83%dos profissionais afirmam usar esse tipo de equipamento para trabalho, sendo que 51% combinam esse modelo com outros dispositivos. O laptop aparece como o segundo device mais utilizado para trabalhar, citado por 37% dos entrevistados, seguido pelo smartphone, com 31%. Os tablets e os equipamentos 2 em 1,são usados, respectivamente, por 16% e 17%.
Ainda de acordo com a pesquisa, os profissionais brasileiros usam, em média, de 2 a 3 equipamentos tecnológicos para trabalhar. Entre as pessoas que afirmam utilizar o tablet no ambiente de trabalho, essa média salta para 4,1 devices por usuário.
Equipamentos usados para trabalho
 
Desktop         Laptop         Celular     Smartphone     Tablet            2 em 1
Média de devices 2,2 3,1 3,1 3,3 4,1 3,5
(%) uso exclusivo       32% 2%                1%           1%               –                   1%
(%) uso combinado    51%               35%             23%          30%             16%               16%
com outros devices
“O que temos percebido é que essa necessidade de conectividade e acesso à rede corporativa por múltiplos dispositivos impacta também no aumento das demandas por projetos nas áreas de cloud computing, big data, mobilidade e segurança”, analisa o Presidente da Dell Brasil. “Nos últimos anos, a Dell fez uma série de aquisições que nos prepararam para atender esse novo momento das corporações, por meio da oferta de um portfólio de soluções de TI ponta-a-ponta, que atende a empresas dos mais diversos portes e perfis”, complementa.
Dentro desse cenário, a Intel sempre salientou a importância de escolher o dispositivo certo para o uso corporativo, defendendo o CYOD (escolha seu próprio dispositivo, em inglês). “O uso indiscriminado de produtos orientados ao mercado de consumo pode causar perda de produtividade, riscos de segurança e problemas de compatibilidade com os sistemas da empresa.” comenta Fabio de Paula, diretor para o mercado corporativo da Intel no Brasil.
“Os tablets orientados ao uso corporativo são pensados desde o início como uma ferramenta de trabalho eficiente, que se adequam ao ambiente de TI da empresa. Os dispositivos 2 em 1 também são boas opções por serem móveis como os tablets  quando o funcionário quer, e apresentarem a performance de notebooks quando necessário”, complementa Fábio.
Maioria dos brasileiros prevê a troca do notebook pelo tablet no futuro
Quando questionados sobre o futuro da tecnologia, os profissionais consultados na pesquisa apontam para a manutenção da tendência de mobilidade. Nesse sentido, no Brasil, 80% dos entrevistados acreditam que o tablet tende a substituir, eventualmente, o notebook. Ao mesmo tempo, acreditam que a tecnologia deve tornar a vida dos trabalhadores mais simples. Nesse sentido, 42% dos entrevistados no país apontam que a biometria vai ser o principal meio de acesso às empresas, substituindo crachás e senhas.
Quanto ao equilíbrio entre pessoas e tecnologias, 55% dos brasileiros concordam que os recursos tecnológicos são bons, mas algumas coisas são ainda melhores quando feitas por pessoas. Além disso, 37% dizem que a tecnologia está avançando mais rápido do que podemos lidar com ela.
Para 39% dos brasileiros entrevistados na pesquisa, o desenvolvimento de novas tecnologias é fundamental para melhorar a vida das pessoas e 29% acreditam que a maioria dos problemas pode ser resolvida com tecnologia. No entanto, 20% consideram que as tecnologias reduziram a importância das pessoas.
Escrito por Jackeline Carvalho
Fonte: IPNews

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