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Open Insurance prevê inovação aberta para melhor experiência

Open Insurance prevê inovação aberta para melhor experiência

Inovar não é mais uma opção, é uma necessidade competitiva em um mundo digitalizado. No segmento de seguros não é diferente. Seguradoras buscam maneiras de agilizar os processos, otimizando a operação e oferecendo uma melhor experiência aos clientes.

E para tornar este setor mais competitivo, fazendo com que os produtos oferecidos sejam mais populares e acessíveis, surge o Open Insurance. O movimento faz parte de uma estratégia de inovação aberta, que reúne empresas do segmento e outras que estejam interessadas em criar produtos e serviços. Todos saem ganhando, corporações e consumidores.

Nessa estrutura, produtos, serviços e informações de uma empresa ficam disponíveis para consumo por qualquer outra, permitindo o desenvolvimento de novas soluções. Essa interação acontece em uma plataforma segura, com acesso fácil para todas as pontas. Para tornar essa estratégia viável, é essencial o uso das APIs (Interface de Programação de Aplicativos, na tradução literal) como protocolo padrão de integração. Portanto, o Open Insurance só é possível pelo uso das APIs.

Além da Inovação Aberta (Open Innovation), o conceito de Open Insurance é fundamentado em outros dois pilares principais: experiências digitais e novos modelos de negócios. A combinação da melhora das experiências digitais do consumidor, com a tecnologia e análise de dados faz parte dos objetivos do conceito. Já as inovações e vivências digitais tendem a auxiliar e direcionar o avanço de novos modelos de negócios para seguradoras.

Sinergia entre Open Insurance e Open Banking

O funcionamento do Open Insurance é bem similar ao do Open Banking. Ambos fazem parte de um movimento chamado de Open Finance, que consiste em criar um ecossistema integrado, permitindo o compartilhamento de dados de forma segura e transparente, incentivando a inovação.

Inclusive, segundo declarou recentemente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o Open Banking deve ser renomeado para Open Finance ainda este ano, dado a complexidade e a evolução proporcionadas pelo modelo que vai conectar todo o sistema financeiro nacional.

Assim como no Open Banking, o compartilhamento de dados no Open Insurance é feito por meio de APIs abertas. Elas funcionam como pontes, conectando aplicações diversas, que podem ser utilizadas para os mais variados tipos de negócio. Como apenas um conjunto

específico de informações permanece disponível, o que é definido pela empresa proprietária, a segurança na troca de dados é garantida.

Vale ressaltar que, além da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o Sistema de Registro de Operações (SRO) servirá como base do Open Insurance, já que funcionará como uma plataforma de armazenamento de dados das operações do setor que poderão ser acessados e resgatados mediante prévio e expresso consentimento dos clientes.

Regulamentação do Open Insurance

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) deu o ponta pé inicial para a regulamentação do Open Insurance no Brasil em abril, com a abertura da consulta pública (por 30 dias) de minutas que regulamentam o compartilhamento de dados pelos clientes do setor entre as seguradoras.

Segundo o órgão, com o setor regulamentado será possível ver consumidores anteriormente com pouco ou nenhum acesso, mas com disposição ou necessidade para aquisição de produtos de seguro, podendo obter coberturas customizadas, mais baratas e sentindo-se capacitados para interagir com os diversos atores dos mercados de seguros e previdência.

A implementação do Open Insurance está dívida em três fases, que devem ocorrer entre 2021 e 2022, ainda de acordo com a Susep. O cronograma para o funcionamento do sistema foi ajustado ao calendário da implementação do Open Banking.

A primeira etapa, prevista para dezembro deste ano, consiste na disponibilização no sistema dos dados das sociedades participantes desde os canais de atendimento das seguradoras até os produtos e serviços comercializados. Na fase seguinte, em março de 2022, haverá a inclusão de dados pessoais dos consumidores mediante o consentimento dos mesmos. Em maio, está prevista a funcionalidade, em termos operacionais, da contratação de serviços nesse ecossistema independente. Por fim, a implementação total do ecossistema se estende até o início de 2023. Faça a integração e o gerenciamento de API’s com agilidade, flexibilidade e segurança. Seja qual for o segmento de atuação de sua empresa, a 7COMm possui uma equipe de especialistas preparada para atender a todas as fases do desenvolvimento de um sistema, do desenho da arquitetura da solução, passando pela instalação e configuração, até serviços de suporte e monitoração. Entre em contato e conheça a melhor forma de impulsionar a inovação em sua empresa!

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