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Inteligência artificial: Se não pode vencer os robôs, junte-se a eles

Em muitos momentos históricos a sociedade já se viu diante do dilema: será que a tecnologia vai ocupar o lugar dos homens? Na grande maioria dos casos, a resposta foi sim e não. Na verdade, as novas ferramentas para a realização de funções que antes eram manuais acabaram sendo incorporadas ao processo levando o homem a, junto com elas, desenvolverem formas mais eficientes e rápidas de fazer as coisas com redução de custos e de sacrifícios humanos.
É justamente isto que estamos vivendo novamente com a proliferação do uso da inteligência artificial, machine learning e outras técnicas no ambiente de trabalho. Enquanto alguns ainda insistem em discutir se elas vão provocar desemprego em massa, o fato é que, segundo estimativas publicada em um artigo da revista ComputerWorld em fevereiro, a AI será incorporada em quase todas as novas atualizações de software até 2020.
Então este é o momento propício para entender que se trata de um caminho sem volta e, aqueles que ainda resistem precisam avançar para uma nova abordagem cujo mote seria o batido “não pode com eles, junte-se a eles”.
A AI tem como principal característica provocar um forte impacto em tudo o que se relaciona com automação de processos. Todas as atividades que hoje são feitas por seres humanos de forma repetitiva, as chamadas tarefas operacionais, são passíveis de uma absorção por robôs orientados por inteligência artificial.
Isto porque essas novas tecnologias são capazes de adaptar os computadores para reconhecerem padrões em dados não estruturados e transformá-los em dados estruturados de forma a permitir que uma resposta automática seja aplicada.
Colocar AI para automatizar tarefas comerciais básicas pode resultar em melhor qualidade de serviço, melhor experiência do cliente, melhor implementação do projeto e menor custo.
Com menor custo é possível pensar em alternativas que não eram economicamente viáveis num passado quando uma parcela significativa de recursos das corporações precisava ser empenhada em arcar com os custos de enormes volumes de recursos humanos.
Ou seja; a Inteligência Artificial viabiliza o surgimento de novos projetos e inovações que anteriormente eram consideradas muito onerosas ou demoradas. Este fator tem feito surgir inclusive especulações, segundo pesquisas recentes, de que a IA tem potencial para gerar mais empregos do que eliminar postos de trabalho.
Olhando por este viés, chega-se á conclusão de que é preciso aprender com o passado para não repetir os erros no presente e prejudicar o futuro. É fato que todas as indústrias serão afetadas pela inteligência artificial, só não se sabe como e nem quando. Então, ao invés de ficar debatendo de forma infrutífera e tentando barrar a marcha do progresso, argumentando que as máquinas inteligentes vão roubar o lugar dos homens, mais proveitoso seria olhar para este futuro tentando imaginar o que é possível criar agora que teremos mão de obra livre de tarefas operacionais e mais recursos financeiros à disposição.
Se todos terão que usar inteligência artificial, levará vantagem aqueles que melhor se adaptarem e inovarem em cima desta nova realidade. Se não pode vencer os robôs, junte-se a eles.

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