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Definição da estratégia define o ritmo de uso da nuvem por empresas brasileiras

Mesmo com o consenso em torno das vantagens oferecidas pela computação em nuvem para o mundo corporativo, a dificuldade de uma definição clara por parte das empresas a respeito da integração desta tecnologia com a estratégia de negócios ainda é vista como um obstáculo para sua utilização.
Segundo uma reportagem publicada recentemente pelo portal Info Channel, com base em uma pesquisa divulgada pela empresa norte-americana de tecnologia, Citrix, as empresas que usam a nuvem no Brasil estão mantendo o foco principal no armazenamento de informações: 24% responderam que armazenam informações gerais, 18% registram e-mail, 11% guardam informações sensíveis do negócio, 11% registram dados do fornecedor, 7% aplicativos não tão sensíveis e 12% todas as anteriores.
No texto, o diretor geral da Citrix Brasil, Luis Banhara explica que a computação em nuvem significa mais do que apenas armazenar documentos. Ela permite a empresas de todos os tamanhos ações mais rápidas, ágeis e flexíveis, redução nos custos de investimento em hardware e acesso igualitário à tecnologia de ponta.
“Em regiões com mais maturidade digital, empresas focam em ativos mais estratégicos como aplicações críticas para o negócio e aplicações legadas, se beneficiando assim da elasticidade e alta disponibilidade da cloud’, diz.
De acordo com o estudo, ainda assim, o Brasil está à frente dos demais países da América Latina quando o assunto é nuvem, com 57% das empresas adeptas desta tecnologia. Entre as companhias entrevistas 73% manifestaram desejo em investir em nuvem.
Por outro lado, 43% afirmaram não fazer uso da tecnologia apontando como principais motivos a infraestrutura suficiente (38%), não enxergar valor (19%), questões de segurança (14%), falta de orçamento (14%) e não saber como fazê-lo (12%).
Enquanto isso, a edição comemorativa de 10 anos do DCD>Brasil, Congresso Brasileiro de Data Centers e Infraestrutura Cloud, realizado no início de novembro em São Paulo teve como um dos destaques da programação uma verdadeira vitrine de casos práticos de uso de cloud e edge computing por grandes empresas nacionais e internacionais.
Na ocasião, especialistas de marcas como Tesla, BRF, CEABS, Grupo Flytour, Marisol, OLX e outras apresentaram suas jornadas em direção a esta tecnologia  e de que forma ela está sendo incorporada às suas estratégias de inovação.
Os desafios da transição de data centers físicos para hospedagem na nuvem foram abordados na palestra do Grupo Flytour. Além de explicar as dificuldades do procedimento, Fernando Campos, diretor executivo de tecnologia do grupo de viagens também abordou as vantagens e benefícios de utilizar Cloud.
Oscar Luiz Barufaldi, gerente de TI da Marisol, falou sobre a otimização da infraestrutura, redução de custos e aumento da capacidade de armazenamento através da virtualização de servidores.
Finalmente, Bernardo Carneiro, Chief Technology Officer da OLX Brasil mostrou como a migração de data centers físicos para a nuvem permitiu ao portal de anúncios classificados online, crescer de forma rápida e criar novos times a cada mês aumentando a sua velocidade de desenvolvimento para atender cada vez melhor seus 50 milhões de usuários mensais.
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