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Projetos para uso de QR Code para pagamentos aumentam e BC quer padronizar tecnologia

O mês de setembro trouxe importantes notícias para os entusiastas do uso de QR Code como forma de pagamento no Brasil. Além de importantes marcas anunciarem o lançamento de seus projetos para uso do sistema, o próprio Banco Central apresentou um posicionamento no sentido de padronizar a tecnologia com o objetivo de impedir a formação de monopólios.
Os lançamentos de soluções foram feitos por marcas como o Mercado Pago, fintech de pagamento do grupo Mercado Livre, a adquirente Cielo e as varejistas Casas Bahia e Magazine Luiza, entre outras.
No caso do Banco Central, terminou no dia 10 de setembro o prazo para contribuições em um grupo que a instituição mantem para discutir o assunto, formado por 108 atores do mercado financeiro nacional, desde fintechs até grandes bancos e redes de adquirência.
Ao participar do seminário MobiShop, realizado pelo portal Mobile Time, em São Paulo, o coordenador deste grupo, Breno Lobo, explicou, segundo matéria publicada pelo veículo, que a tendência do órgão regulador é trabalhar para que o mesmo QR Code usado por uma pessoa ou estabelecimento comercial possa receber transferências de usuários de quaisquer bancos ou instituições de pagamento.
Na opinião do executivo essa interoperabilidade e padronização impediria o fenômeno que aconteceu na China, por exemplo, onde este setor é dominado por um duopólio formado por WeChat e AliPay. Esta concentração obriga que toda loja precise ter dois QR Codes diferentes para receber pagamentos.
Segundo o Mobile Time, o BC deve produzir um desenho final de um modelo para pagamentos instantâneos no Brasil nas próximas semanas. A ideia é que o sistema seja implementado e lançado no País entre 2020 e 2021.
Os pagamentos instantâneos permitirão que qualquer pessoa realize pagamentos ou transferências para outras pessoas ou estabelecimentos comerciais usando o smartphone. Bastará ter o contato do recebedor no telefone ou escanear um QR Code que o identifique. A intenção é que seja realmente uma transação instantânea, que funcione 24 horas por dia, sete dias por semana, ao contrário dos TEDs e DOCs atuais.
Ainda segundo a reportagem, o projeto prevê que os varejistas adicionem aos seus aplicativos a função para os pagamentos instantâneos. Isso permitirá que o dinheiro saia diretamente da conta do usuário para a conta do comerciante, sem intermediários.
Um dos fortes argumentos a favor do QR Code é o de que ele oferece uma alternativa mais vantajosa para o lojista. Com essa tecnologia o comerciante consegue escapar das taxas entre 2% e 5% cobradas sobre o valor transacionado com os cartões. Para o consumidor final também será mais barato do que pagar um TED ou DOC.
A 7COMm tem um importante histórico de desenvolvimento de projetos de soluções de pagamento com a tecnologia QR Code. Caso sua organização queira surfar esta onda, entre em contato.

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