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Sem gol não há vitória. Sem UX satisfatória não há inovação digital

Uma pesquisa divulgada na semana passada com a participação de 800 CIOs revelou que a preocupação de 73% das empresas com relação à inovação digital é o equilíbrio entre pressa e perfeição. Este percentual de profissionais alegou que a exigência de velocidade no desenvolvimento e implantação de softwares e novidades na área tecnológica está colocando em risco o aspecto mais importante para os negócios que é justamente a experiência do cliente.
Afinal de contas, do que adianta ter uma novidade para apresentar toda semana se ao tentar usá-la os consumidores acabam tendo problemas e ficando com uma imagem totalmente negativa daquele serviço ou mesmo da empresa?
Na comparação que estamos fazendo com o futebol às vésperas da Copa do Mundo, é como se todos os jogadores de uma seleção fizessem suas funções com uma rapidez maior do que o time adversário, mas na hora de colocar a bola na rede, o centroavante, o artilheiro, o principal atacante não conseguisse executar seu trabalho com perfeição.
Na inovação digital, o principal atacante, o camisa 9, o artilheiro é o UX. Colocar este componente em risco significa abrir a possibilidade para que todo o esforço feito por toda a equipe não tenha qualquer utilidade. Sem gol, não há vitória. Sem experiência satisfatória do usuário não há inovação digital.
De acordo com este estudo, 64 % dos CIOs admitiram que são forçados a optar por se comprometer com a entrega de inovações mais rápidas reduzindo com isso a garantia de que os clientes tenham uma ótima experiência de software.
Outro dado importante revelado pelos CIOs foi em relação às causas mais frequentes de atrasos nas iniciativas de transformação digital. Um dos fatores mais citados pelos profissionais da área diz respeito ao tempo perdido corrigindo códigos inválidos que foram empurrados a diante pela imposição do pipeline. Essa opção foi apontada por 45% dos executivos.
Por mais estimulante que seja ver uma empresa apresentando inovações constantes, o que na verdade os usuários finais esperam é que o fluxo constante de novos recursos e atualizações funcione perfeitamente, sem comprometimento.
Um torcedor gosta muito de ver seu time jogando com velocidade. Apresentando variações táticas modernas. Demonstrando jogadas ensaiadas com inteligência e criatividade. Tudo isso é muito legal. Mas o que vale ao final dos 90 minutos é o placar.
Na Copa do Mundo, a falta de gols, na melhor das hipóteses, leva ao empata em zero a zero. Isso conduz ao desespero da prorrogação. O passo seguinte é a agonia dos pênaltis.
Na inovação digital uma experiência digital que não seja perfeita, na melhor das hipóteses, leva o cliente a achar que a empresa é igual à outras. Com isso ele não se importa em trocar de marca na hora da escolha. Isso leva ao desespero de perder clientes. O próximo passo é a agonia da perda de receita.
Para não ir para os pênaltis e nem perder receita, não escolha a pressa em lugar da perfeição. Busque o equilíbrio. Procure os especialistas em UX da 7COMm.

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